segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Jacira (1)


Depois da morte do meu pai, minha avó começou a ficar preocupada com a minha saúde. É bem verdade que meu pai morrera de infarto, que o fator genético nesses casos era preocupante. Além disso, eu estava pesando 122 quilos (tenho 1,82 metro de altura) e fumando quatro maços de cigarro por dia. Quando se tem uma atividade se fuma menos. Mas eu não me ocupava de nada além de dormir, ver tevê, ir a restaurantes e bares. Bebia praticamente todos os dias e não ia para a cama antes do dia amanhecer. Aconteceu que nessa ocasião eu tinha comprado um Playstation 2 e estava viciado em um jogo chamado Knockout Kings. Uma garrafa de uísque e alguns maços de cigarro e a noite passava que eu nem via.
Por insistência da minha avó, fui fazer um exame de colesterol, triglicérides e sei lá mais o que. Quando retirei os exames no laboratório fiquei assustado com o que vi. Meu LDL estava bem acima do normal, o HDL estava baixo, triglicérides alto pacas e a glicose num estágio pré-diabético. Bom, o fato é que eu me assustei mesmo.
A primeira coisa que o médico pediu foi para cortar o cigarro, depois me mandou fazer exercícios e me prescreveu sinvastatina e passou uma dieta.
Meu mundo caiu. Pedir para largar o cigarro me parecia equivalente, naquela altura, o mesmo que pedir para eu vencer a Maratona de Nova Iorque. Decidi então que começaria pelo menos pior: fazer exercícios.
Havia sempre um papo de que se você começa, pega gosto pela coisa e aí vai. Essa era a minha vã esperança naquele momento. “Se eu engrenar, emagreço e, quem sabe, não largo o cigarro”.
Nesse dia, fui conhecer a academia do meu prédio. “Então é para isso que eu pago esse condomínio alto”. Na ocasião, me parecia melhor não ir para uma dessa Runner, Competition etc. Eu iria me sentir um alienígena num lugar como esse. A academia do prédio era até tranqüila. Eu não pretendia mesmo ir lá nos horários de pico. Minha avó havia contratado uma personal trainer para mim. Ela pensava, com muita ciência, que a influência de uma professora gostosona iria me dar um certo incentivo.
Num belo dia, uma figura toda animada de voz estridente adentra o meu quarto na companhia da minha avó gritando: “Bom dia! Vamos levantar, vamos lá!” Eu não sou dos que acordam no melhor dos humores, mas tive vontade de estrangular a figurinha até que pus os lhos nela. “Minha nossa, a velha escolheu bem”. Ela vestia aquela roupas de academia bem justas que deixava as formas bem salientes. Peitos grandes, bunda pequena e um abdômen que faria inveja na Kate Moss.
- Bom dia, Diego, eu sou a Jac. E vamos treinar juntos a partir de hoje.
- Jaqueline?
- Não. Jacira. Mas eu gosto que me chamem de Jac. Tudo bem?
- Ok, Jac. Agora me dê um tempo para eu me arrumar.
Puxei um cigarro do maço e coloquei na boca, pensando: “Com uma dessas aí quem sabe até eu embalo”. Joguei o cigarro fora sem acender.
Durante os exercícios tive de me concentrar muito para não ser pego olhando para ela como um tarado, louco, estuprador. Aproveitava os momentos em que ela me mostrava um exercício e outro. Às vezes pedia para que eu colocasse a mão em suas pernas e braços para ver como o “músculo trabalhava”. Numa das ocasiões ela deve ter percebido e sorriu sem graça.
Subi para o meu apartamento com a sensação de que tinha passado por um moedor de carne, mas nem liguei para isso. Só pensava: “Ah, se eu conseguisse mover os meus braços. Iria ser uma bela de uma punheta”.
Os dias se passaram e nas segundas, quartas e sextas, Jac entrava no meu quarto para me acordar e me arrastar para a academia. Aconteceu que minha avó foi passar uns tempos nos EUA com a minha irmã que acabara de ser mãe. Era o primeiro filho dela. Ela deixou a Jac com a chave de casa para que entrasse e me acordasse nos dias de treino.
Na primeira semana, foi tudo ok. Mas numa das noites, eu aprontei horrores, bebi até altas horas e fiquei completamente sem condições de prosseguir com o meu treino. A Jac chegou e por mais que se esforçasse não conseguia me tirar da cama. Depois de algumas promessas de que na aula seguinte não falharia, ela se convenceu. Perguntou se podia jogar meu Play 2 enquanto matava tempo para uma próxima aula. Acontece que sem a tutela da minha avó, eu voltei à esbórnia total. Todos os dias a Jac chegava, tentava me acordar e logo já ligava o Playstation e jogava até o horário da sua próxima aula.
Num dos dias ela me chegou um pouco sem energia. Tentou me acordar e logo pediu:
- Di, eu não dormi nada essa noite será que não posso deitar aí com você um pouco?
- Claro que pode. Pega ali um travesseiro no armário.
- Não precisa, eu uso o seu mesmo. É só um pouquinho até a minha próxima aula.
Ela se deitou mas acabou não dormindo. Ficamos conversando debaixo do meu edredón até que desse o horário dela ir. Ela ficava tão perto que dava para sentir o hálito dela. Isso começou a virar uma rotina. Mas algumas vezes ela simplesmente dormia. Aí sim, eu podia admirar aquela corpo maravilhoso. Quando ela ia embora, eu me masturbava até não agüentar mais. Liguei para a Úrsula algumas vezes para aliviar o meu tesão por ela. Num dos dias em que ela dormia, eu pude perceber que ela estava acordada e parecia sorrir quando percebeu que eu a olhava.

Jacira (2)


Numa das ocasiões percebi que ela entrou, não tentou me acordar. Simplesmente deitou ao meu lado. Notei que ela chorava.
- O que aconteceu, Jac?
- Ontem, eu e o meu namorado terminamos. Estou péssima. Eu posso ficar aqui com você? Desmarquei as minhas aulas hoje. Disse que estava doente. Mas se você já tiver outro compromisso, eu vou embora.
- Não. Imagina. Fica. Eu não tenho compromisso.
Logo parou de chorar. Ela me contou que era de Goiânia e que mudara com os pais para São Paulo quando tinha 12 anos. Eles tinham-se separado há três anos. Seu pai depois de 16 anos de casado resolveu se assumir gay. A mãe voltou para Goiânia e ela foi morar com o pai e o namorado dele. Tudo ia bem até que ela e o “padrasto” começaram a ter um caso. Ele se chamava Raul. Era 12 anos mais jovem que seu pai e tinha uma academia de musculação no bairro. Foi por influência dele que ela fez educação física e começou a dar aulas. Tudo ia bem até que ela engravidou. Disse que o pai chorou muito e que entendeu, mas não perdoou. Eles foram morar juntos numa sala nos fundos da academia. Durante os primeiros meses da gestação, ela e Raul levaram uma vida de casal. Mas não demorou muito para que ele se encantasse com algum garoto da academia. Primeiro, ela ignorou. Mas os comentários dos alunos e das pessoas do bairro começaram a perturbá-la. Um dia, voltando mais cedo da faculdade, ela flagrou Raul com um garoto da academia em sua própria cama. Segundo ela, ele chorou muito e pediu desculpas, jurou que ia mudar. Ela perdoou. Mas não demorou muito e ela o viu novamente na sala de ginástica sendo comido por um aluno da academia. Não disse nada.
No sexto mês de gestação, ela teve uma complicação e perdeu a criança. No mesmo dia, seu relacionamento com Raul acabara. Sem ter onde ficar, trancou a faculdade e foi passar uns tempos com a mãe em Goiânia. Trabalhou em uma loja num shopping até juntar uma grana e voltar para terminar a faculdade. No princípio, trabalhou como vendedora. Até que se formou e passou a dar aulas. Conheceu o César, o namorado, e moraram com dois meses de namoro foram morar juntos.
- Agora, vou ficar na casa de uma amiga. Até arrumar algum lugar definitivo.
Ela acabou ficando por dois dias na casa da amiga, até que eu ofereci meu apartamento para que ela ficasse. Seria só por uma noite. Mas foram dias e noites. Como já era de costume, sempre dormia comigo em minha cama. Como via que eu gostava de vê-la, passou a andar pela casa com o mínimo de roupa possível: Pijamas de algodão que deixavam a barriga e parte metade da bunda à mostra, baby-dolls que deixavam a calcinha aparecer tomava sol e ficava perambulando de biquíni pela casa. Passei a aderir à onda nudista que ela adotou. Comecei a andar de cuecas para todos os lados.
Começamos sem querer a ter uma rotina para nos deitar. Como ela saia cedo para suas aulas, sempre deitava cedo. Sempre me chamava para ir dormir e muitas das vezes me esperava para se deitar e apagar as luzes. Ela sempre tomava banho antes de se deitar. Uma noite reclamou de eu me deitar sem tomar banho. Depois de muito argumentar, acabei cedendo e fui para o chuveiro. Enquanto lavava a cabeça, ela bateu no vidro:
- Posso entrar também?
Eu já a tinha visto de biquíni, calcinha e sutiã, mas quando olhei para aquele corpo maravilhoso nu em pêlo, achei que iria ter finalmente o meu infarto fulminante.
- Nossa, você é maravilhosa.
- E hoje sou toda sua.
Nos beijamos por um longo tempo debaixo do chuveiro. Ela pegava o sabonete e me lavava o corpo todo. Até chegar ao meu pau.
- Parece que alguém aqui ficou feliz com a surpresa.
Ela passou sabonete nele e me masturbou um pouco. Depois jogou uma água para tirar a espuma, se abaixou e começou a me chupar. Tive de segurar na lateral do chuveiro para não cair de tesão. O meu tesão era tão grande que não deu nem tempo de falar nada e eu gozei na boca dela. Ela tirou a boca quando percebeu e cuspiu o que tinha saído na boca.
- Poxa! Mas já? Você podia ter me avisado que ia gozar. Você gozou na minha boca.
Eu posso ser um gordo bolostró. Mas uma coisa eu sei: Nunca se pede desculpas para uma mulher por ter gozado na boca dela. Nessas horas tem de mostrar que é macho e controlar a situação. A não ser que ela tenha tara pelo lance materno ou escravo.
- Não gostou da minha porra, gata?
- Não é isso. É que foi inesperado. Não sei. Sabe, é a nossa primeira vez. Com o tempo eu me acostumo com ela. Tudo bem.
- Bom, agora se enxuga e vamos para a cama que vai ser a minha vez.
Ela deitou na cama de bunda para cima e a segurei pelos quadris a virei, abri as pernas dela e comecei a lambê-la. Ela demorou até relaxar e ficar com tesão. Foram quase 20 minutos de linguadas no clitóris até que ela anunciou.
- Ah, vou gozar!
E apertou minha cabeça com as pernas enquanto contraia o corpo para trás. Ela me olhou com as bochechas rosadas e respirando quase soprando disso:
- Você foi ótimo. Vem.
Me puxou para cima dela. Ela tirou uma camisinha da mesa de cabeceira e me entregou.
- Como você sabia que elas ficavam aí?
- Você não tem despertador, não tem abajur, não lê antes de dormir essa mesa de cabeceira tinha de ter alguma utilidade.
Como ela já estava molhadinha, foi fácil de entrar nela. Senti que ela estava um pouco desconfortável puxando a minha barriga para cima.
- Quer ficar por cima?
- Melhor.
Dessa vez, eu demorei mais para gozar. Ela não foi. Dormimos. Na manhã seguinte, saímos para tomar café da manhã como dois namorados. Notei que alguns caras ficavam se perguntando internamente como um gordo feio como eu foi arrumar uma gata como aquela.
Durante o período em que estávamos juntos fomos a restaurantes, viajamos para Ilhabela, Campos do Jordão e passamos um fim de semana em Aracaju.
Sempre que ela me chupava, eu avisava que ia gozar e ela tirava a boca. Isso começou a me incomodar.
- Pô, mas o que é? Você tem nojo da minha porra?
- Não é da sua. Eu não gosto muito de porra. Mas se você faz questão, eu engulo a sua.
- Não. Eu não quero que você faça isso por concessão.
- Quer que eu faça isso porque? Não tenho tesão em comer porra. Se você quiser posso deixar você gozar na minha cara. Quer?
- Jac, não é assim que isso funciona. Essas coisas só são boas quando são feitas com amor.
Quando ouviu a palavra “amor” ela fez uma cara pior do que quando gozei na sua boca a primeira vez.
- Di, entenda uma coisa. Eu gosto de você. Nós nos damos muito bem. Nossas transas são legais. Mas não espere nada além disso.
Foi nesse dia que percebi, não só que estava apaixonado, mas que a amava como nunca havia amado antes. O pior era saber que ela não me amava.
Alguns dias depois. Ela não voltou mais. Liguei e ela não atendia nem retornava minhas ligações. À noite o interfone tocou e o porteiro me disse que havia uma carta para mim. No envelope, estava a chave do apartamento e um bilhete:
“Di, eu nunca fui boa para falar essas coisas. Sei que você fez muito por mim. Muito mais do que qualquer outra pessoa. Mas não podemos continuar. Eu estou voltando com o César. Espero que me desculpe por isso. Eu queria ter coragem de falar isso pessoalmente, mas não tenho. Seja feliz! Beijos... te amo. Jac”.
Havia um “ps” pedindo para deixar a mala dela na portaria amanhã e que se eu quisesse ela poderia indicar outra personal.
Arrumar a mala dela foi a coisa mais amarga de minha vida. Segurei o choro o máximo que pude. Tentei escrever alguma coisa para deixar com a mala. Mas não consegui. Até que o interfone tocou e o porteiro disse que viram buscar uma mala. Desci no elevador com as pernas tremendo e o choro engasgado.
- Oi, tudo bem? Eu sou o César, namorado da Jac. Ela pediu para eu buscar a mala dela.
- Está aqui.
- Ah, obrigado. É só isso?
- É.
- Ok, valeu, irmão.
César era o Diego do mundo do contrário. Boa pinta com um físico de academia. Roupas transadas e cabelos longos e lisos. Como eu queria competir com esse cara? Aposto que ela deve engolir a porra dele.

domingo, 2 de agosto de 2009

Eloísa (2)

– Sabe o que eu não gosto em você?
Que eu sou gordo.
Não. Eu não ligo para isso. Seu problema é que você fuma muito. pensou em parar.
– Uma
vez, eu pensei.
Isso afeta o seu desempenho, sabia?
– Ah, ah, ah!
Não ria. É sério.
Não é isso. É que sempre que eu vou comprar um maço e a mensagem do ministério da saúde é sobre impotência, eu peço para o vendedor trocar.
– Viu?
Você não quer aceitar o fato de que o cigarro vai afetar o seu desempenho.
Você queria mais?
Eu sempre quero mais, mas... esse não é o caso.
– Se
você demorar muito o Elvis e a Nana vão ficar perguntando onde você estava, não é isso?
Não. É uma coisa mais de responsabilidade de mãe. Você está mudando de assunto? Não quer falar do cigarro.
– O
que maispara se falar sobre cigarro que eu não saiba? Que mata, dá câncer, impotência...
– E continua fumando.
– É
fácil falar.
tentou parar a sério?
Não. Mas eu não quero parar agora. Sou jovem, gosto de fumar e minha saúde é boa.
Não. Além de estar gordo, fumar muito o seu pai ainda morreu de infarto. Você corre um sério risco sabia.
Você está falando como a minha mãe.
Eu disse que você é como se fosse...
Nunca mais repita isso. Sabe que eu não gosto. Eu te amo como mulher, não quero esse tipo de confusão na minha cabeça.
Eu sei. Agora, eu tenho que ir. Você me leva?
– Vamos
dar mais uma? Vai uma rapidinha?
Você demorou muito para gozar da primeira vez. Vai demorar mais ainda agora na segunda.
Eu fiquei segurando porque queria que durasse mais e queria gozar com você por cima. Eu gosto de olhar para o meu pau entrando e saindo de você.
Você não deveria fazer isso. Sabe que eu não tenho boa lubrificação com o tempo começa a doer e eu não sinto prazer.
– E no cu?
Quer?
Não, Di. Hoje, não.
– Dá. Vai.
Juro que vai ser rápido.
– Ok,
mas pega o KY. Você me chupa primeiro? Mete a língua no meu cuzinho?
– Meto. Pode
gozar dentro dele?
– Pode. No cu, pode.
Mas não demora. Ok?