sexta-feira, 31 de julho de 2009

Christiana


Esse desenho é da Nana, a filha da Eloísa. O desenho da Nana foi feito após o meu rompimento com a sua mãe e da briga com seu irmão. Nós nos encontramos em uma praia em Camburi no ano passado e ela estava vestindo o mesmo biquíni da mãe naquele dia. Meu coração disparou quando a vi. Ela caminhava de costas para mim e eu só vi a silhueta. Não sei por quanto tempo fiquei olhando para ela, mas alguém deve ter dito a ela: "- Aquele gordo não tira o olho da sua bunda". Ela olhou para trás e me chamou. Saímos para beber alguma coisa naquela noite. A certa altura ela se distanciou das amigas e quis saber o que realmente aconteceu entre mim e sua mãe. Ela disse que a mãe chorou muito quando do nosso rompimento. Disse que havia visto um desenho que fizera da mãe dela.
– Ela jogou fora, mas eu peguei para mim. Contei como foi que tudo começou. Mas percebi que Nana queria um pouco mais do que passeios de mão dada, jantares e nós dois nus na piscina.
- Sim, Nana, nós transamos. Se é o que quer saber.
- Mas me conta como foi. Me conta os detalhe.
- Que detalhes? Eu a amava.
- Minha mãe?
- Sim.
- E quantas vezes vocês treparam?
- Eu não gosto do termo. Mas foram algumas vezes.
- E... algumas vezes ela te chupou?
- Algumas vezes.
- Ela te deu o cu?
- Por que você quer saber essas coisas?
- Eu não sou mais virgem, sabia?
- Não. Por que razão eu saberia?
- Ela não te contou.
- Ela sabe?
- Sabe. Eu contei. E contei os detalhes para ela. E não foi uma vez, mas várias. Só que ela nunca conta nada.
- Nem todo mundo gosta de falar abertamente no assunto.
- Eu contei que tinha trepado com dois caras ao mesmo tempo. Igual eu vi num filme pornô. Eu disse que enquanto chupava o pau de um, o outro...
- Nana, eu não quero saber. Isso é uma coisa sua.
- Mas era mentira. Eu queria ver se ela se abria.
- Olha, se ela não te contou. Não serei eu a contar. Eu tenho de ir.
- Espera. Você desenha o meu retrato? Igual você fez com minha mãe?
Essa é uma fraqueza minha. Nunca pude resistir a esses retratos. Desenhar mulher pelada é talvez a coisa que mais me faça feliz hoje.
Fomos para a pousada que eu estava hospedado. Ela tirou a roupa e pediu para fazer dois desenhos. Que queria ficar com um. Foi uma das grandes burrices de minha vida. A Nana mostrou o desenho para a Elô e disse que tínhamos transado (ou trepado, como ela deve ter dito). Possivelmente, para ver se a mãe se abria com ela. Elô me ligou em seguida completamente transtornada. Sua voz era uma mistura de choro e ódio. Ela gritava tanto, em meio a soluços, que mal dava para entender o que dizia. Entre as engasgadas e uivos de raiva, eu pude identificas poucas palavras, entre elas: porco, gordo, imundo, sacana, filha da puta, vá para o inferno e suma da minha frente. Eu não tive tempo de dizer nada. Foi a última vez que nos falamos.
Ainda, encontrei o Elvis uma vez depois disso. Ele me jogou cerveja e só não partiu para agressão, porque os seguranças da boate o colocaram para fora.
Achei que estava na hora de viajar um pouco. Morar fora do Brasil. Precisava arrumar alguém para tomar conta da minha avó.

2 comentários:

  1. MINHA IRMA EH DE MENOR ROLHA DE POÇO DO INFERNO!!! TIRA ESSA MERDA Q SENAÕ EU TE METO NA CADEIA....

    FILHO DA PUUUUUUUUUUUUUUUUTA

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  2. ESSE CARA VIAJOU....TÁVA CHAPADÃO E INVENTOU TUDO ISSO...DEVE TER BATIDO PUNHETA IMAGINANDO ESSA ESTÓRIA....COITADO DESSE DÉBIL MENTAL

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