segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Jacira (1)


Depois da morte do meu pai, minha avó começou a ficar preocupada com a minha saúde. É bem verdade que meu pai morrera de infarto, que o fator genético nesses casos era preocupante. Além disso, eu estava pesando 122 quilos (tenho 1,82 metro de altura) e fumando quatro maços de cigarro por dia. Quando se tem uma atividade se fuma menos. Mas eu não me ocupava de nada além de dormir, ver tevê, ir a restaurantes e bares. Bebia praticamente todos os dias e não ia para a cama antes do dia amanhecer. Aconteceu que nessa ocasião eu tinha comprado um Playstation 2 e estava viciado em um jogo chamado Knockout Kings. Uma garrafa de uísque e alguns maços de cigarro e a noite passava que eu nem via.
Por insistência da minha avó, fui fazer um exame de colesterol, triglicérides e sei lá mais o que. Quando retirei os exames no laboratório fiquei assustado com o que vi. Meu LDL estava bem acima do normal, o HDL estava baixo, triglicérides alto pacas e a glicose num estágio pré-diabético. Bom, o fato é que eu me assustei mesmo.
A primeira coisa que o médico pediu foi para cortar o cigarro, depois me mandou fazer exercícios e me prescreveu sinvastatina e passou uma dieta.
Meu mundo caiu. Pedir para largar o cigarro me parecia equivalente, naquela altura, o mesmo que pedir para eu vencer a Maratona de Nova Iorque. Decidi então que começaria pelo menos pior: fazer exercícios.
Havia sempre um papo de que se você começa, pega gosto pela coisa e aí vai. Essa era a minha vã esperança naquele momento. “Se eu engrenar, emagreço e, quem sabe, não largo o cigarro”.
Nesse dia, fui conhecer a academia do meu prédio. “Então é para isso que eu pago esse condomínio alto”. Na ocasião, me parecia melhor não ir para uma dessa Runner, Competition etc. Eu iria me sentir um alienígena num lugar como esse. A academia do prédio era até tranqüila. Eu não pretendia mesmo ir lá nos horários de pico. Minha avó havia contratado uma personal trainer para mim. Ela pensava, com muita ciência, que a influência de uma professora gostosona iria me dar um certo incentivo.
Num belo dia, uma figura toda animada de voz estridente adentra o meu quarto na companhia da minha avó gritando: “Bom dia! Vamos levantar, vamos lá!” Eu não sou dos que acordam no melhor dos humores, mas tive vontade de estrangular a figurinha até que pus os lhos nela. “Minha nossa, a velha escolheu bem”. Ela vestia aquela roupas de academia bem justas que deixava as formas bem salientes. Peitos grandes, bunda pequena e um abdômen que faria inveja na Kate Moss.
- Bom dia, Diego, eu sou a Jac. E vamos treinar juntos a partir de hoje.
- Jaqueline?
- Não. Jacira. Mas eu gosto que me chamem de Jac. Tudo bem?
- Ok, Jac. Agora me dê um tempo para eu me arrumar.
Puxei um cigarro do maço e coloquei na boca, pensando: “Com uma dessas aí quem sabe até eu embalo”. Joguei o cigarro fora sem acender.
Durante os exercícios tive de me concentrar muito para não ser pego olhando para ela como um tarado, louco, estuprador. Aproveitava os momentos em que ela me mostrava um exercício e outro. Às vezes pedia para que eu colocasse a mão em suas pernas e braços para ver como o “músculo trabalhava”. Numa das ocasiões ela deve ter percebido e sorriu sem graça.
Subi para o meu apartamento com a sensação de que tinha passado por um moedor de carne, mas nem liguei para isso. Só pensava: “Ah, se eu conseguisse mover os meus braços. Iria ser uma bela de uma punheta”.
Os dias se passaram e nas segundas, quartas e sextas, Jac entrava no meu quarto para me acordar e me arrastar para a academia. Aconteceu que minha avó foi passar uns tempos nos EUA com a minha irmã que acabara de ser mãe. Era o primeiro filho dela. Ela deixou a Jac com a chave de casa para que entrasse e me acordasse nos dias de treino.
Na primeira semana, foi tudo ok. Mas numa das noites, eu aprontei horrores, bebi até altas horas e fiquei completamente sem condições de prosseguir com o meu treino. A Jac chegou e por mais que se esforçasse não conseguia me tirar da cama. Depois de algumas promessas de que na aula seguinte não falharia, ela se convenceu. Perguntou se podia jogar meu Play 2 enquanto matava tempo para uma próxima aula. Acontece que sem a tutela da minha avó, eu voltei à esbórnia total. Todos os dias a Jac chegava, tentava me acordar e logo já ligava o Playstation e jogava até o horário da sua próxima aula.
Num dos dias ela me chegou um pouco sem energia. Tentou me acordar e logo pediu:
- Di, eu não dormi nada essa noite será que não posso deitar aí com você um pouco?
- Claro que pode. Pega ali um travesseiro no armário.
- Não precisa, eu uso o seu mesmo. É só um pouquinho até a minha próxima aula.
Ela se deitou mas acabou não dormindo. Ficamos conversando debaixo do meu edredón até que desse o horário dela ir. Ela ficava tão perto que dava para sentir o hálito dela. Isso começou a virar uma rotina. Mas algumas vezes ela simplesmente dormia. Aí sim, eu podia admirar aquela corpo maravilhoso. Quando ela ia embora, eu me masturbava até não agüentar mais. Liguei para a Úrsula algumas vezes para aliviar o meu tesão por ela. Num dos dias em que ela dormia, eu pude perceber que ela estava acordada e parecia sorrir quando percebeu que eu a olhava.

Jacira (2)


Numa das ocasiões percebi que ela entrou, não tentou me acordar. Simplesmente deitou ao meu lado. Notei que ela chorava.
- O que aconteceu, Jac?
- Ontem, eu e o meu namorado terminamos. Estou péssima. Eu posso ficar aqui com você? Desmarquei as minhas aulas hoje. Disse que estava doente. Mas se você já tiver outro compromisso, eu vou embora.
- Não. Imagina. Fica. Eu não tenho compromisso.
Logo parou de chorar. Ela me contou que era de Goiânia e que mudara com os pais para São Paulo quando tinha 12 anos. Eles tinham-se separado há três anos. Seu pai depois de 16 anos de casado resolveu se assumir gay. A mãe voltou para Goiânia e ela foi morar com o pai e o namorado dele. Tudo ia bem até que ela e o “padrasto” começaram a ter um caso. Ele se chamava Raul. Era 12 anos mais jovem que seu pai e tinha uma academia de musculação no bairro. Foi por influência dele que ela fez educação física e começou a dar aulas. Tudo ia bem até que ela engravidou. Disse que o pai chorou muito e que entendeu, mas não perdoou. Eles foram morar juntos numa sala nos fundos da academia. Durante os primeiros meses da gestação, ela e Raul levaram uma vida de casal. Mas não demorou muito para que ele se encantasse com algum garoto da academia. Primeiro, ela ignorou. Mas os comentários dos alunos e das pessoas do bairro começaram a perturbá-la. Um dia, voltando mais cedo da faculdade, ela flagrou Raul com um garoto da academia em sua própria cama. Segundo ela, ele chorou muito e pediu desculpas, jurou que ia mudar. Ela perdoou. Mas não demorou muito e ela o viu novamente na sala de ginástica sendo comido por um aluno da academia. Não disse nada.
No sexto mês de gestação, ela teve uma complicação e perdeu a criança. No mesmo dia, seu relacionamento com Raul acabara. Sem ter onde ficar, trancou a faculdade e foi passar uns tempos com a mãe em Goiânia. Trabalhou em uma loja num shopping até juntar uma grana e voltar para terminar a faculdade. No princípio, trabalhou como vendedora. Até que se formou e passou a dar aulas. Conheceu o César, o namorado, e moraram com dois meses de namoro foram morar juntos.
- Agora, vou ficar na casa de uma amiga. Até arrumar algum lugar definitivo.
Ela acabou ficando por dois dias na casa da amiga, até que eu ofereci meu apartamento para que ela ficasse. Seria só por uma noite. Mas foram dias e noites. Como já era de costume, sempre dormia comigo em minha cama. Como via que eu gostava de vê-la, passou a andar pela casa com o mínimo de roupa possível: Pijamas de algodão que deixavam a barriga e parte metade da bunda à mostra, baby-dolls que deixavam a calcinha aparecer tomava sol e ficava perambulando de biquíni pela casa. Passei a aderir à onda nudista que ela adotou. Comecei a andar de cuecas para todos os lados.
Começamos sem querer a ter uma rotina para nos deitar. Como ela saia cedo para suas aulas, sempre deitava cedo. Sempre me chamava para ir dormir e muitas das vezes me esperava para se deitar e apagar as luzes. Ela sempre tomava banho antes de se deitar. Uma noite reclamou de eu me deitar sem tomar banho. Depois de muito argumentar, acabei cedendo e fui para o chuveiro. Enquanto lavava a cabeça, ela bateu no vidro:
- Posso entrar também?
Eu já a tinha visto de biquíni, calcinha e sutiã, mas quando olhei para aquele corpo maravilhoso nu em pêlo, achei que iria ter finalmente o meu infarto fulminante.
- Nossa, você é maravilhosa.
- E hoje sou toda sua.
Nos beijamos por um longo tempo debaixo do chuveiro. Ela pegava o sabonete e me lavava o corpo todo. Até chegar ao meu pau.
- Parece que alguém aqui ficou feliz com a surpresa.
Ela passou sabonete nele e me masturbou um pouco. Depois jogou uma água para tirar a espuma, se abaixou e começou a me chupar. Tive de segurar na lateral do chuveiro para não cair de tesão. O meu tesão era tão grande que não deu nem tempo de falar nada e eu gozei na boca dela. Ela tirou a boca quando percebeu e cuspiu o que tinha saído na boca.
- Poxa! Mas já? Você podia ter me avisado que ia gozar. Você gozou na minha boca.
Eu posso ser um gordo bolostró. Mas uma coisa eu sei: Nunca se pede desculpas para uma mulher por ter gozado na boca dela. Nessas horas tem de mostrar que é macho e controlar a situação. A não ser que ela tenha tara pelo lance materno ou escravo.
- Não gostou da minha porra, gata?
- Não é isso. É que foi inesperado. Não sei. Sabe, é a nossa primeira vez. Com o tempo eu me acostumo com ela. Tudo bem.
- Bom, agora se enxuga e vamos para a cama que vai ser a minha vez.
Ela deitou na cama de bunda para cima e a segurei pelos quadris a virei, abri as pernas dela e comecei a lambê-la. Ela demorou até relaxar e ficar com tesão. Foram quase 20 minutos de linguadas no clitóris até que ela anunciou.
- Ah, vou gozar!
E apertou minha cabeça com as pernas enquanto contraia o corpo para trás. Ela me olhou com as bochechas rosadas e respirando quase soprando disso:
- Você foi ótimo. Vem.
Me puxou para cima dela. Ela tirou uma camisinha da mesa de cabeceira e me entregou.
- Como você sabia que elas ficavam aí?
- Você não tem despertador, não tem abajur, não lê antes de dormir essa mesa de cabeceira tinha de ter alguma utilidade.
Como ela já estava molhadinha, foi fácil de entrar nela. Senti que ela estava um pouco desconfortável puxando a minha barriga para cima.
- Quer ficar por cima?
- Melhor.
Dessa vez, eu demorei mais para gozar. Ela não foi. Dormimos. Na manhã seguinte, saímos para tomar café da manhã como dois namorados. Notei que alguns caras ficavam se perguntando internamente como um gordo feio como eu foi arrumar uma gata como aquela.
Durante o período em que estávamos juntos fomos a restaurantes, viajamos para Ilhabela, Campos do Jordão e passamos um fim de semana em Aracaju.
Sempre que ela me chupava, eu avisava que ia gozar e ela tirava a boca. Isso começou a me incomodar.
- Pô, mas o que é? Você tem nojo da minha porra?
- Não é da sua. Eu não gosto muito de porra. Mas se você faz questão, eu engulo a sua.
- Não. Eu não quero que você faça isso por concessão.
- Quer que eu faça isso porque? Não tenho tesão em comer porra. Se você quiser posso deixar você gozar na minha cara. Quer?
- Jac, não é assim que isso funciona. Essas coisas só são boas quando são feitas com amor.
Quando ouviu a palavra “amor” ela fez uma cara pior do que quando gozei na sua boca a primeira vez.
- Di, entenda uma coisa. Eu gosto de você. Nós nos damos muito bem. Nossas transas são legais. Mas não espere nada além disso.
Foi nesse dia que percebi, não só que estava apaixonado, mas que a amava como nunca havia amado antes. O pior era saber que ela não me amava.
Alguns dias depois. Ela não voltou mais. Liguei e ela não atendia nem retornava minhas ligações. À noite o interfone tocou e o porteiro me disse que havia uma carta para mim. No envelope, estava a chave do apartamento e um bilhete:
“Di, eu nunca fui boa para falar essas coisas. Sei que você fez muito por mim. Muito mais do que qualquer outra pessoa. Mas não podemos continuar. Eu estou voltando com o César. Espero que me desculpe por isso. Eu queria ter coragem de falar isso pessoalmente, mas não tenho. Seja feliz! Beijos... te amo. Jac”.
Havia um “ps” pedindo para deixar a mala dela na portaria amanhã e que se eu quisesse ela poderia indicar outra personal.
Arrumar a mala dela foi a coisa mais amarga de minha vida. Segurei o choro o máximo que pude. Tentei escrever alguma coisa para deixar com a mala. Mas não consegui. Até que o interfone tocou e o porteiro disse que viram buscar uma mala. Desci no elevador com as pernas tremendo e o choro engasgado.
- Oi, tudo bem? Eu sou o César, namorado da Jac. Ela pediu para eu buscar a mala dela.
- Está aqui.
- Ah, obrigado. É só isso?
- É.
- Ok, valeu, irmão.
César era o Diego do mundo do contrário. Boa pinta com um físico de academia. Roupas transadas e cabelos longos e lisos. Como eu queria competir com esse cara? Aposto que ela deve engolir a porra dele.

domingo, 2 de agosto de 2009

Eloísa (2)

– Sabe o que eu não gosto em você?
Que eu sou gordo.
Não. Eu não ligo para isso. Seu problema é que você fuma muito. pensou em parar.
– Uma
vez, eu pensei.
Isso afeta o seu desempenho, sabia?
– Ah, ah, ah!
Não ria. É sério.
Não é isso. É que sempre que eu vou comprar um maço e a mensagem do ministério da saúde é sobre impotência, eu peço para o vendedor trocar.
– Viu?
Você não quer aceitar o fato de que o cigarro vai afetar o seu desempenho.
Você queria mais?
Eu sempre quero mais, mas... esse não é o caso.
– Se
você demorar muito o Elvis e a Nana vão ficar perguntando onde você estava, não é isso?
Não. É uma coisa mais de responsabilidade de mãe. Você está mudando de assunto? Não quer falar do cigarro.
– O
que maispara se falar sobre cigarro que eu não saiba? Que mata, dá câncer, impotência...
– E continua fumando.
– É
fácil falar.
tentou parar a sério?
Não. Mas eu não quero parar agora. Sou jovem, gosto de fumar e minha saúde é boa.
Não. Além de estar gordo, fumar muito o seu pai ainda morreu de infarto. Você corre um sério risco sabia.
Você está falando como a minha mãe.
Eu disse que você é como se fosse...
Nunca mais repita isso. Sabe que eu não gosto. Eu te amo como mulher, não quero esse tipo de confusão na minha cabeça.
Eu sei. Agora, eu tenho que ir. Você me leva?
– Vamos
dar mais uma? Vai uma rapidinha?
Você demorou muito para gozar da primeira vez. Vai demorar mais ainda agora na segunda.
Eu fiquei segurando porque queria que durasse mais e queria gozar com você por cima. Eu gosto de olhar para o meu pau entrando e saindo de você.
Você não deveria fazer isso. Sabe que eu não tenho boa lubrificação com o tempo começa a doer e eu não sinto prazer.
– E no cu?
Quer?
Não, Di. Hoje, não.
– Dá. Vai.
Juro que vai ser rápido.
– Ok,
mas pega o KY. Você me chupa primeiro? Mete a língua no meu cuzinho?
– Meto. Pode
gozar dentro dele?
– Pode. No cu, pode.
Mas não demora. Ok?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Eloísa




Eloísa é mães do meu melhor ex-amigo. Não, ele não brigou comigo porque eu desenhei a mãe dele pelada, nada disso. Meu envolvimento com Elô foi mais do que isso. Eu até dou razão. Mas eu realmente gostei da mãe dele. Ela era uma senhora muito distinta e elegante. Foi mãe jovem e ficou viúva muito cedo. Eu me apaixonei por ela quando passei a freqüentar a casa de praia do Elvis (esse era o nome dele). Era em Caraguatatuba, mais especificamente, praia Martim de Sá. A Nana, irmã dele (veja outro post) ainda era praticamente uma menina, mas já dava pistas de que viria a se tornar uma bela moça. O Elvis e a Nana iam muito para a praia. Eu como tenho meus pudores de gordo sempre ficava fazendo companhia para a mãe deles. Gostávamos de fazer longas caminhadas. Aliás, ela gostava, eu só andava para ficar perto dela. Conversávamos muito. Tínhamos uma paixão por poetas da língua inglesa do século vinte. O favorito dela era Eliot, e o meu era Pound. Era tudo muito platônico para mim, eu mal a tocava. Ela nunca usava biquíni nem maiô, apesar de ter um corpo muito bonito; e por isso, para mim, ela parecia ainda mais distinta. Sempre vestia uma saia que ia abaixo dos joelhos, uma blusa de crochê, sandálias de couro cru e chapéu de palha. Quando saíamos, eu, Elvis e a Nana, ela ficava sozinha em casa. Numa noite em que nada deu certo para mim, abandonei a turma e voltei para casa já um pouco bêbado. Entrei e vi que ela estava na piscina. Notei que havia uma garrafa de vinho e uma taça na beirada da piscina. Pensei que ela poderia estar acompanhada e que eu poderia estragar tudo para ela. Ela gritou de lá: - Já chegaram? E eu Respondi: Não, Dona Elô, o Elvis e a Nana ficaram, eu vim sozinho.
- Pega, uma taça e vem beber um vinho comigo. Se não, vou ficar muito bêbada.
Quando cheguei na beirada percebi que ela usava um biquíni da Nana. Eu devo ter olhado tanto que ela se sentiu na obrigação de comentar.
– Veja só, eu não tenho biquíni. Tive de pegar o da minha filha. Sei que não é apropriado para alguém da minha idade usar um desses, mas eu só queria nadar um pouco.
– Não se preocupe, dona Elô. A senhora pode ficar a vontade.
– Eu já estou à vontade meu querido. Como você vê, já tomei metade dessa garrafa de vinho. Além do mais, você é como se fosse meu filho.
Disse isso e mergulhou de onde estava até o meu lado da piscina. Eu nunca fui capaz de perguntar a idade dela, mas ao observá-la naquele biquíni minúsculo da filha fiquei completamente admirado pelo corpo que aquela mulher tinha. Tive até taquicardia de olhar para aquela bunda totalmente descoberta que se movia na medida em que suas pernas balançavam no fundo da piscina. Uma coisa, me ocorreu naquela hora: “Ela fez de propósito. Queria que eu a olhasse. Com certeza já deve ter notado meus olhares. Está me provocando”.
- Você não quer nadar um pouco. A água está um pouco fria, mas você vive dizendo que é calorento.
- Não. Obrigado. Eu, assim como a senhora, não tenho roupa de banho.
- Entra de cueca mesmo. Eu não ligo.
- Bom, eu não iria me sentir à vontade. Além do mais, pode parecer estranho, se o Elvis chegar e vir a mãe dele na piscina com um cara de cueca.
Ela riu e emendou: - Não se preocupe. Ele me ligou, antes de você chegar e disse que foi com a Nana e uma outra amiga para uma rave em São Sebastião e que só volta amanhã.
Pronto, ela sabia que eu vinha e sabia que iríamos estar sós até amanhã.
- Eu... ahm... não uso cueca.
- Mentira.
- Não. Não uso.
- Então entra sem cueca mesmo. Você se importa?
- Não. E a senhora.
- Como já disse, você é como se fosse meu filho.Toma mais vinho.
Encheu o meu copo. Tomei tudo de uma vez e comecei a tirar a minha roupa.
- Hei, seu mentiroso. Você está de cueca.
- Era brincadeira.
- Que brincadeira sem graça.
- A senhora está brava.
- Não. Estou de pilequinho. Fiquei decepcionada, você me encheu de expectativa. Agora isso.
- Tudo bem. Eu tiro a cueca mas a senhora tem que tirar o biquíni também.
- Ok. Mas tem uma condição.
- Sim?
- Pare de me chamar de senhora. Ok?
- Pode deixar.
Enquanto eu tirava a cueca ela arremessou as duas partes do biquíni da filha em cima de mim. Entrei na água e não nos tocamos. Ficamos os dois nus nadando e conversando. Ela ainda repetiu o papo de “filho para mim” algumas vezes.
- Precisamos de mais vinho. Você não quer ir buscar.
Quando eu comecei a sair da piscina ela veio e me mordeu na bunda. E saiu rindo. Cheguei a adega e comecei a procurar alguma coisa, gritei algumas vezes para ela, perguntando sobre que vinho deveríamos escolher. De repente, eu a vejo andando nuazinha vindo em minha direção. Ela chega casualmente como se nada tivesse acontecido e começa a olhar os vinhos. Eu, entretanto, não tirava os olhos dela. Tinha a pele muito clara e algumas estrias perto da bunda, mas não tinha celulite.
- Nossa! Você está vermelha.
- Eu?
- Você não. A sua... err... púbis.
- Aí. Eu tive de me depilar antes de colocar aquele biquíni. Senão... ficam feio os pelos aparecendo.
- Você não usa assim?
- Imagina. Uma mulher da minha idade.
- O que tem? Ficou bonita.
- É? Mas não está vermelha demais. – disse e puxou a pele para cima e os lábios da vagina se levantaram.
- Não. Até que não está.
- Você gosta assim? Depiladinha?
- Gosto.
- Amanhã o vermelho some. É sempre assim.
Me pareceu um pouco estranho conversar com a Dona Elô sobre a xana dela. Mas ela estava tratando tudo com muita naturalidade. Desviei o olhar para olhá-la no rosto. Nesse momento nossos olhares se cruzaram. Ficamos nos olhando nos olhos por não sei quantos segundos. A mim, pareceu uma eternidade.
- Você é como um...
Antes que ela terminasse a frase, já estávamos nos beijando.

Christiana


Esse desenho é da Nana, a filha da Eloísa. O desenho da Nana foi feito após o meu rompimento com a sua mãe e da briga com seu irmão. Nós nos encontramos em uma praia em Camburi no ano passado e ela estava vestindo o mesmo biquíni da mãe naquele dia. Meu coração disparou quando a vi. Ela caminhava de costas para mim e eu só vi a silhueta. Não sei por quanto tempo fiquei olhando para ela, mas alguém deve ter dito a ela: "- Aquele gordo não tira o olho da sua bunda". Ela olhou para trás e me chamou. Saímos para beber alguma coisa naquela noite. A certa altura ela se distanciou das amigas e quis saber o que realmente aconteceu entre mim e sua mãe. Ela disse que a mãe chorou muito quando do nosso rompimento. Disse que havia visto um desenho que fizera da mãe dela.
– Ela jogou fora, mas eu peguei para mim. Contei como foi que tudo começou. Mas percebi que Nana queria um pouco mais do que passeios de mão dada, jantares e nós dois nus na piscina.
- Sim, Nana, nós transamos. Se é o que quer saber.
- Mas me conta como foi. Me conta os detalhe.
- Que detalhes? Eu a amava.
- Minha mãe?
- Sim.
- E quantas vezes vocês treparam?
- Eu não gosto do termo. Mas foram algumas vezes.
- E... algumas vezes ela te chupou?
- Algumas vezes.
- Ela te deu o cu?
- Por que você quer saber essas coisas?
- Eu não sou mais virgem, sabia?
- Não. Por que razão eu saberia?
- Ela não te contou.
- Ela sabe?
- Sabe. Eu contei. E contei os detalhes para ela. E não foi uma vez, mas várias. Só que ela nunca conta nada.
- Nem todo mundo gosta de falar abertamente no assunto.
- Eu contei que tinha trepado com dois caras ao mesmo tempo. Igual eu vi num filme pornô. Eu disse que enquanto chupava o pau de um, o outro...
- Nana, eu não quero saber. Isso é uma coisa sua.
- Mas era mentira. Eu queria ver se ela se abria.
- Olha, se ela não te contou. Não serei eu a contar. Eu tenho de ir.
- Espera. Você desenha o meu retrato? Igual você fez com minha mãe?
Essa é uma fraqueza minha. Nunca pude resistir a esses retratos. Desenhar mulher pelada é talvez a coisa que mais me faça feliz hoje.
Fomos para a pousada que eu estava hospedado. Ela tirou a roupa e pediu para fazer dois desenhos. Que queria ficar com um. Foi uma das grandes burrices de minha vida. A Nana mostrou o desenho para a Elô e disse que tínhamos transado (ou trepado, como ela deve ter dito). Possivelmente, para ver se a mãe se abria com ela. Elô me ligou em seguida completamente transtornada. Sua voz era uma mistura de choro e ódio. Ela gritava tanto, em meio a soluços, que mal dava para entender o que dizia. Entre as engasgadas e uivos de raiva, eu pude identificas poucas palavras, entre elas: porco, gordo, imundo, sacana, filha da puta, vá para o inferno e suma da minha frente. Eu não tive tempo de dizer nada. Foi a última vez que nos falamos.
Ainda, encontrei o Elvis uma vez depois disso. Ele me jogou cerveja e só não partiu para agressão, porque os seguranças da boate o colocaram para fora.
Achei que estava na hora de viajar um pouco. Morar fora do Brasil. Precisava arrumar alguém para tomar conta da minha avó.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Clarissa


Clarissa sempre tinha uma ideia fantástica que iria resolver seu problema de grana. Parou de estudar bem cedo porque queria ser atriz. Achava que os estudos atrapalhavam sua carreira. Vivia às turras com sua família até que foi morar com um namorado ator. Em pouco tempo, já estava grávida do cara – que, aliás, deu no pé na primeira oportunidade. Sobrou para a família dela saudar as contas de alugueis, condomínios, luz etc. que o casal nunca conseguiu pagar. Clarissa vivia reclamando que a filha e as ocupações de mãe haviam arruinado a sua carreira como atriz. Isso não era bem verdade, já que quem cuidava da sua filha, Karina, era a avó. Clarissa atirava para todos os lados. Eu a conheci quando ela se ofereceu no jornal como companhia para idosos. Eu estava de partida para morar um ano em Viena e queria alguém que ficasse aqui com a minha avó. Ela era uma pessoa encantadora, muito bonita e agradável. Mas ao mesmo tempo muito preguiçosa e mentirosa. Deixou minha avó muitas vezes sozinha, vivia pedindo adiantamentos e empréstimos, sumiu por duas semanas. Sempre que voltava, tinha uma história triste, muitas vezes relacionada à filha que sequer cuidava. Minha avó, que tem o coração mais mole do mundo, perdoava sempre. Quando voltei, ela pediu para ficar ainda uns meses em casa. Esses meses se estenderam por quase dois anos. Eu não ligava, já que a avó gostava dela. O problema é que ela nunca pagava nada. Ficava horas dependuradas no telefone e quando chegava a conta fingia que não era com ela. Se queria ver uma filme ou uma peça de teatro dizia que queria levar a avó – para a velhinha pagar os ingressos, é claro.

A gota d’água foi quando ela me pediu uma grana para montar um negócio de animação de festas infantis. Para me ver livre dela, emprestei com aquele aperto no coração, com aquela certeza de que ela nunca me pagaria. Ela desapareceu um dia em que eu não estava, pegou as suas coisas (e algumas da minha avó) e sumiu. Quando ouviu essa história o meu irmão ficou furioso. Colocou um detetive para encontrá-la e mandou um dos “camaradas” dele dar uma prensa nela. O cara se fingiu de advogado fez um monte de ameaças. Ela apareceu no dia seguinte em minha casa assustadíssima. Disse que não tinha dinheiro mas que me pagaria assim que pudesse. Como eu estava irredutível, ela fez uma oferta tentadora:
- Se eu der para você. Você perdoa minha dívida? – disse em meio às lagrimas.
Eu não sei por que, mas fiquei com tesão de ver aquela pseudo-patricinha se prostituindo. Eu havia tentado comê-la umas duas vezes mas ele me havia recusado.
- Olha. Se você fosse dar na rua para conseguir dinheiro para me pagar. Dada a cotação do mercado que eu conheço muito bem. Uma puta como você. Digo, uma puta com as suas qualidades físicas teria de fazer uns trinta programas para me pagar. Mas olha só, se você fizer de tudo, eu deixou por dez programas.
- O que é fazer de tudo? Anal, eu não faço.
- Então esquece. Some da minha frente.
- Está bem, eu faço.
- Mas olha, é para fingir igual a uma puta. Você é atriz, não é? Então, finge que está gostando. Caso contrário, nada feito.
- Ok.
- Vamos para a cama da minha avó.
- Mas a sua avó está na sala.
- Ela está vendo a novela e não vai aparecer.
- Mas no seu quarto tem banheiro, cama de casal, toalha. Por que tem que ser no quarto da avó?
- Por que, é assim que eu quero.
Eu fiz esse retrato quando ganhei uma noite na suíte presidencial de um motel na Raposo Tavares. Eu não tinha ninguém para levar, então liguei para a Clarissa. Como já havia gasto as minhas dez vezes com ela, paguei esse programa a parte. Eu não sei por que razão, mas eu a fazia engolir a minha porra todas as vezes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Lisandra



Lisandra era amante do meu pai. Foi a última pessoa que o viu antes de morrer. Eles estavam em um motel em Poconé, quando meu pai se sentiu mal e disse que queria ir embora. Ele a deixou em casa e foi para a fazenda. No meio do caminho, começou a passar muito mal encostou a camioneta e teve um enfarte fulminante. Ele foi encontrado morto às 5h da manhã do dia seguinte pelo veterinário da fazenda.
Eu fui o único da família que falou com ela durante o velório e o enterro. Lembro-me bem que ela ficou no fundo da Igreja durante a missa de corpo presente. Chorava muito. Um dia, nos encontramos e ela veio me agradecer por minha atitude com ela no dia do seu enterro. Conversamos muito. Ela chorou bastante e disse que eu lembrava muito meu pai. Disse que se eu precisasse de qualquer coisa era só falar. Pedi a ela para posar para mim. Mas tinha de ser na posição favorita do meu pai. “- Tive de lembrá-la que havia dito qualquer coisa.” Fomos para a casa dela, quando fiz esse desenho. Ela nunca mais olhou na minha cara.

Ursula


Ursula (como dizia se chamar) era garota de programa. Eu a conheci no Love Story em São Paulo no ano passado. Era uma pessoa super delicada. Tinha um carinho especial por seus clientes. Não sei se vocês me entendem mas foi a única vez que senti um clima de namorado entre mim e uma prostituta. Aliás, ela não gostava de se chamada assim (a não ser um “putinha” de vez em quando, durante a transa). Era linda. Tinha olhos verdes e era loira original. Viciadassa em cocaína, ganhava quase cinco mil por semana e torrava tudo em pó. Sua família era de uma cidade chamada Viamão no Rio Grande do Sul. Como não sei o seu sobrenome, não posso saber direito mas acho que ela era de ascendência alemã. Ela tinha uma história triste como de todas as garotas de programa que conheci: padrasto estuprador, irmão traficante e por aí ia.
Não sei por onde ela anda. O celular que tenho dela não responde e nunca mais respondeu meus e-mails. O porteiro do flat em que ela morava também não sabe dela, disse que um dia desses não voltou mais. Nem para pegar os pertences pessoais que ficaram.
Pousou algumas vezes para mim. Esse é o melhor desenho que eu fiz dela.

Maria


Maria nasceu em Santiago no Chile. Mudou-se para o Brasil quando tinha ainda três anos de idade. Sua mãe era espanhola e o pai chileno. Eu a conheci em Barcelona em 2004 em uma agência de turismos. Eu fui procurar informações sobre uma visita guiada pelas obras do Antoni Gaudí. Fiquei maravilhado por aquela jovem morena de quase 1,80 metro que me atendeu. Naquela ocasião disse que era brasileira e que a agência dela não fazia esse tipo de visita guiada. Entretanto, ela me deu um guia com um mapa que indicava todos os prédios do Gaudí e contava a história dos projetos e ainda trazia alguns desenhos também. Maria fez FFLCH-USP e estava em Barcelona fazendo mestrado (um tipo de bolsa sanduíche – seja lá o que for isso!!!) e fazia bico nessa agência e voltaria para defender a sua dissertação. Ela já me disse o nome do autor catalão que estuda um milhão de vezes, miseravelmente eu me esqueço sempre do dito cujo.
Quando fui fazer o seu retrato ela ficou muito relaxada e fumou um baseado para entrar no clima. Considero esse um dos meus melhores trabalhos até agora.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nanci


“- Quanto você me paga para eu posar nua para você?” Foi o que ouvi da Nanci quando perguntei se ela tiraria a roupa para eu fazer o seu desenho. Expliquei a ela que como não era profissional não tenho o costume de pagar por modelos, e que todas elas era amigas ou conhecidas que se dispunha de bom grado a ser modelos por um dia. Perguntou, então, o que ganharia com isso? Mais uma vez, expliquei que só poderia lhe dar uma cópia do desenho e mais nada. “– É pouco. Você vai ficar aí no bem bom me olhando pelada e eu não ganho nada? Se liga! Tem muita gente que paga só para ver” Eu disse que dinheiro estava fora de cogitação. Então, ele pediu que eu ficasse pelado para ela me desenhar. Eu topei. Eis o resultado. É assim que a minha querida Nanci me vê.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Carolina


Quando a Carol topou posar para mim, eu achei que fosse só mais um dos seus mimos. Ela é do tipo que sabe que é gostosa e que está todo mundo pagando pau. Por isso, gosta de provocar por provocar. Eu nem levei a sério (talvez seja essa a razão de ter dado certo). Quando a conheci, ela trabalhava em uma loja de roupas no Iguatemi. A família dela é de Catanduva. Ela veio para São Paulo fazer Marketing na ESPM. Mas ao que parece nunca freqüentou o curso. Entrou numas de trabalhar como modelo em estande de eventos e queria ser modelo. Atualmente, acho que ela desistiu de tudo e procura um marido rico que a sustente. Vai achar com certeza.
Durante o ensaio, ela tomou uma garrafa inteira de Don Melchor, safra 2005. Tive de vestir a roupa nela quando terminei o desenho para levá-la para casa. Não. Eu nunca tiro proveito da situação. Por isso, elas topam posar para mim. Lembrem-se: Eu sou só um gordão bocomoco e filhinho de papai rico.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sophia


A história desse desenho é bem engraçada. Era para ser um desenho das duas irmãs Sophia e Helena. Eu as conheci em Ilhabela no verão de 2004. Mantivemos contato por um tempo e a Helena chegou a namorar o meu irmão no período em que ele esteve divorciado. Quando elas, que são de Santos, vieram a São Paulo – acho que em 2007 – eu mostrei os meus desenhos para elas e perguntei se elas não posariam para mim. Primeiro recusaram, depois a Helena disse que só faria isso se estivesse muito bêbada. Numa noite em que saímos juntos e fomos jantar no Spot e soquei vinho nas duas. E cobrei a Helena da promessa. Saímos de lá para um motel com a garantia de que “nada” iria acontecer. Chegando lá, a Helena deu para trás. Como já tinha bebido demais, se deitou e desmaiou. Foi aí que a Sophia, de livre e espontânea vontade disse: “Me desenha que eu tiro a roupa para você.” Fiz dois desenhos. Este de costas e outro de frente. A tatuagem é da Helena que fiz depois com nanquim. (Ah, depois eu coloco o outro desenho)

Илана


Essa história de que um desenhista come as suas modelos é quase sempre balela.
Tem gente que acha que eu comi todas as mulheres que já desenhei. Mas isso não é verdade. Quem me conhece sabe que eu não sou exatamente um Jack Dawson (Di Caprio no Titanic). Muito pelo contrário; eu sou na verdade um baita gordão bocomoco. Eu acho que talvez isso convença as mulheres a tirarem a roupa mais facilmente para mim. Os gordinhos simpáticos são inofensivos, não é mesmo?
Bom, essa é a Ilana. Uma das minhas raras modelos com quem fui para cama. Aliás, eu primeiro transei com ela e depois a desenhei. Dos meus desenhos é um dos que eu menos gosto. Ele me parece com aquela sensação de pós-transa em que tudo perde a mística para você. Comecei a fazer com lápis – enquanto a Ilana posava para mim em um hotel em Minsk na Bielorrússia – e terminei com uma Roller-Tip Pen 0.5 de fabricação chinesa na área internacional do aeroporto de Frankfurt enquanto esperava uma conexão.
- É Ilana, você bem que merecia coisa melhor. Извините!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Carla


Carla posou para mim no dia em que soube que estava grávida. Não sei porque mas ela tinha uma piração de que ia ficar um bucho depois que o nenê nascesse. Eu achei na época que era uma tremenda bobagem. Como sempre quis desenhar a Carla, fiz coro para ela tirar a roupa para mim. Ela quis uma pose que mostrasse bem a boa forma dela, então eu pedi que ela pusesse os braços nas laterais da porta e abrisse as pernas. Tentei desenhar os pés e as mãos dela, mas não ficou muito bom, de modo que cortei isso no meu scam.
Isso foi em dezembro de 2007. O filho dela, meu xará Deigo (ou Dieguito), nasceu em setembro do ano passado. Carla foi uma das grávidas mais saudáveis que conheci, não teve enjôos, sangramentos etc. Ah, ele continuou linda como sempre fora após a gravidez. A gente vive falando em refazer esse desenho. Quando pintar, eu posto aqui. Prometo!

Jacqueline


A Jackie é minha prima de segundo grau. Filha do meu primo por parte de pai, Edílson. Ele não fala mais comigo desde que fiz esse desenho da Jackie. A coisa toda rolou na festa de Natal do ano passado. Eu vivia enchendo o saco da Jackie para posar para mim. Na véspera, ela me disse: “- Saí com você no amigo secreto. O que você vai querer de presente?” Eu não me lembro do que respondi. Depois, ela mesma lembrou: “Não quer me desenhar pelada?” No fim, era mentira. Ela tirou uma outra pessoa que não me lembro. Só sei que na hora da revelação fiquei muito decepcionado. Mais tarde com a cabeça cheia de vinho, ela disse que apareceria no meu quarto. “Não esquece o papel e o lápis”. Achei que era outra provocação. Então, com a festa ainda rolando, ela me puxou pelo braço e falou: “Vamos agora?”
Quando ela ficou nua na minha frente, quase tive um treco. Tive de me concentrar muito para o desenho sair. Ela é deslumbrante. Pena que o desenho não capte tudo.

Lia


Lia foi minha professora particular de Francês. Se eu não tivesse feito o retrato dela, nada de proveitoso teria saído daquelas aulas. Essa poseassim como dos óculos de sol – foi idéia dela. Eu acho que ela queria me deixar constrangido. Nossas aulas eram, em geral, no meu apartamento. Mas ela posou para mim no apê dela. Disse que não ficava muito a vontade de nua na casa dos outros.

Amanda


A Amanda era estagiária de um escritório de advocacia em frente ao prédio da minha avó. Quem primeiro fez amizade com ela foi a minha vó, quando passeava com os cachorros dela. A Amanda tem verdadeira adoração por cães. Ela tem um beagle e dois vira-latas que pegou na rua. Eu a conheci no aniversário de 90 anos da vovó, em um sítio em Atibaia. Eu a vi de biquíni e adorei o corpo dela. Bem magra, mas muito bonita. Ela disse que tinha vergonha do umbigo, que achava feio. Ela posou para mim em dezembro do ano passado. Ela fez o tradicional gesto do dedo médio para mim, enquanto posava. Eu não consegui desenhar isso, por isso a mão direita ficou tão ruim.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Silvia (uma opção melhor)

Sívia (eu acho)


Não gostei desse desenho. Achei que o ombro tá torto e o tórax está muito curto. Ela era muito mais bonita do que o meu desenho. Acho que o nome era Sílvia. Nunca mais a vi.

Nádia

Tentei fazer uma brincadeira com Photoshop e deu no que deu. Lamentável. Mas, maleu a tentativa.

Débora











Débora tem 27
anos, posou para mim em setembro do ano passado. Na época ela, acho que estava um pouco acima do peso, mas nada demais. Fiquei um pouco perplexo quando vi que ela depilava o púbis completamente. Sempre me pareceu muito comportada para isso. Se bem que atualmente...